Rogério Marinho (foto)
Uma verdadeira caça as bruxas, uma busca implacável para dar um xeque-mate nos conservadores. Estão revirando a vida dos parlamentares de direita. O mecanismo está insano, uma lupa está sendo colocada nos patriotas. Será que a lei funcionará para todos, ou apenas para uns? O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, foi condenado pela Justiça do Rio Grande do Norte em um escândalo chocante! A sentença veio com uma punição pesada: perda do mandato, suspensão dos direitos políticos por oito longos anos e a proibição de firmar contratos com o poder público durante o mesmo período. Mas não se preocupem, ele ainda pode recorrer.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) acusa Marinho de participar de um esquema de nomeações fantasmas quando era vereador em Natal. Ele usou sua posição de poder para incluir pessoas no quadro de servidores da Câmara Municipal, em flagrante violação da lei. O juiz Bruno Montenegro Ribeiro Dantas, da 6ª Vara da Fazenda Pública de Natal, destacou a conduta desonesta do senador como gestor público.
Marinho nega veementemente todas as acusações. Sua assessoria emitiu uma nota em que ele afirma respeitar, mas discordar das conclusões da Justiça. Segundo ele, a contratação de uma médica para atender a população carente de forma gratuita não pode ser considerada um ato de improbidade, já que o serviço não era prestado nas dependências da Câmara Municipal de Natal. De acordo com sua equipe, não há acusações de desvio de dinheiro ou de não prestação do serviço. O senador até alega que a ação já está prescrita pela Lei de Improbidade Administrativa e que ele vai recorrer da decisão no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, confiante em sua suposta inocência.
Vale lembrar que Marinho tentou se tornar presidente do Senado em fevereiro deste ano, mas acabou sendo derrotado por Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Ele prometeu uma oposição ferrenha ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e afirmou que estaria vigilante e disposto a apresentar propostas dentro do processo democrático.
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