
O Deputado federal Alberto Mourão (MDB-AL) retirou a assinatura da CPMI do 8 de janeiro | Foto: Foto: Câmara dos Deputados
Na segunda-feira, 17 de abril, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) recebeu mais dois apoios de deputados federais, mas também teve a retirada da assinatura do deputado Alberto Mourão (MDB-SP). O requerimento agora conta com 193 assinaturas de deputados e 37 adesões de senadores.
A retirada das assinaturas pode estar relacionada às supostas ações do governo do presidente Lula para minar a CPMI. Até o momento, nove deputados retiraram suas assinaturas do pedido.
De acordo com o que foi divulgado, o governo estaria tentando boicotar a CPMI antes da primeira sessão do Congresso Nacional, que está prevista para acontecer nesta terça-feira, 18. A expectativa é que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), leia o requerimento na ocasião.
Caso o boicote não dê certo, o governo poderá tentar adiar novamente a data da sessão. Os líderes do Congresso estiveram reunidos no Senado nesta segunda-feira desde às 18 horas para discutir o assunto. A expectativa é que após a reunião os parlamentares se posicionem sobre a sessão de amanhã.
O deputado federal André Fernandes (PL-CE), autor da CPMI do 8 de janeiro e líder da oposição na Câmara, também esteve presente na reunião. Ele deve tentar pressionar Pacheco e os líderes para que a sessão ocorra na data prevista.
Os senadores Eduardo Girão (Novo-CE), líder do Novo, e Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição, afirmaram à imprensa que Pacheco não deveria adiar a sessão, já que teria prometido a eles pessoalmente que iria pautar o pedido.
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